Deficiência de lactose X Alergia ao leite: entenda a diferença – Enzilac® Lactase: para que serve, preço e como usar

16 de agosto de 2021

Deficiência de lactose X Alergia ao leite: entenda a diferença

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Quem já sentiu diarreias, vômitos, dores de barriga e outros sintomas do tipo após beber um copo de leite ou consumir algum alimento que tenha esse ingrediente na composição, já deve ter pensado que tinha deficiência de lactose, certo?

Pois saiba que esse não é o único caso em que o leite pode causar reações adversas no organismo. Algumas pessoas também desenvolvem alergia à proteína que existe em sua composição.

Por isso, é importante saber qual dos dois distúrbios você tem e que tipo de tratamento deve seguir. Conheça agora as diferenças entre eles e saiba como identificá-los.

Deficiência de lactose X Alergia ao leite

A diferença já está nítida nos próprios nomes deles. deficiência de lactose, como o próprio termo já diz, se refere ao problema relacionado a um nutriente específico do leite (a lactose). Já a alergia, é uma reação imunológica do organismo, mais especificamente a uma proteína presente no leite da vaca.

A deficiência de lactose tem como origem uma deficiência do organismo na produção de enzima lactase, responsável por quebrar as grandes moléculas desse açúcar em outras duas menores e mais fáceis de serem digeridas (glicose e galactose). Quando esse processo não ocorre, a lactose se acumula no intestino e é fermentada por bactérias que produzem ácido lático e gases, além de provocarem retenção de água. Os sintomas vêm desse processo.

A alergia ao leite, por outro, ocorre devido a uma reação do sistema imunológico da pessoa, tendo como alvo a proteína presente no leite da vaca. Isso pode ocorrer de duas formas:

O organismo identifica a proteína como ameaça e ativa imediatamente o anticorpo Imunoglobulina E (IGE), gerando uma reação anafilática;

  • O organismo identifica a proteína como ameaça e ativa imediatamente o anticorpo Imunoglobulina E (IGE), gerando uma reação anafilática;
  • A proteína entra em contato com a mucosa intestinal e só então instiga uma reação do sistema imune, dessa vez focada apenas no sistema digestivo.

Enquanto a deficiência de lactose costuma se desenvolver ao longo do tempo, conforme a produção de enzima lactase vai diminuindo progressivamente, a alergia ao leite normalmente já se manifesta na infância.

Quais são os sintomas?

O que também causa confusão é que muitos sintomas da deficiência de lactose são parecidos com os da alergia ao leite. Por isso, é bom ficar atento e procurar a ajuda de um médico.

Os sintomas da deficiência de lactose são:

  • Cólicas e náuseas;
  • Vômitos;
  • Distensão abdominal (barriga inchada);
  • Flatulência (gases em excesso);
  • Dores após defecar;
  • Em alguns casos: enxaquecas, fadiga crônica e dores articulares, devido ao desequilíbrio na flora intestinal.

Os sintomas podem se manifestar alguns minutos ou horas depois do consumo do leite In natura ou seus derivados.

Em relação à alergia ao leite, depende do caso. Se for uma reação anafilática, os sintomas ocorrem até uma hora após a ingestão e incluem:

  • Inchaço nos olhos e na boca;
  • Manchas vermelhas pelo corpo;
  • Urticárias;
  • Desmaio;
  • Falta de ar;
  • Tosse;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Choque anafilático.

Já se for o caso de uma reação ao contato da proteína do leite com a mucosa, os sintomas são mais localizados no intestino, o que os torna semelhantes aos da deficiência de lactose. Eles também costumam demorar mais para desaparecer:

  • Diarreia;
  • Inflamação;
  • Sangue nas fezes;
  • Vômito;
  • Dificuldade para absorver alimentos.

Como descobrir qual dos dois você tem?

Existem exames específicos que podem identificar a deficiência de lactose. São eles:

  • Exame de sangue: antes de ir à consulta, o paciente fica em um período de jejum que varia de acordo com a idade. No hospital ou consultório, o médico realizará a primeira coleta do sangue e, em seguida, o exame consumirá um composto de lactose em pó dissolvido em água. Após alguns minutos, o médico tira o sangue do paciente novamente e compara os níveis de glicose. Se o nível aumentar, significa que a lactose foi digerida e a pessoa não sofre com deficiência.
  • Exame respiratório: são analisados os níveis de hidrogênio expirados após o consumo de uma dose concentrada de lactose;
  • Biópsia do intestino: um fragmento do órgão é examinado para saber se há enzima lactase;
  • Teste genético: para conferir se a pessoa tem os genes responsáveis pela produção de lactase ou alguma predisposição genética a desenvolver a deficiência.

Já os casos de alergia devem ser muito bem avaliados por um médico experiente e podem ser feitos das seguintes formas:

1 – Exames laboratoriais interpretados com extremo cuidado, pois nem sempre a presença de Imunoglobulina significa que a pessoa é alérgica;
2 – Dietas de restrição, nas quais o paciente fica sem consumir nada à base de leite por um tempo e, depois, volta a ser exposto ao leite novamente, para que seja estabelecida uma relação de causa e efeito;
3 – Teste de provação oral: deve ser realizado sob supervisão médica, em um ambiente apropriado. Consiste em dar doses controladas e crescentes de alimentos à base de leite para a criança, de forma que o médico possa avaliar a reação dela.

E o que fazer, caso descubra que tenho um dos dois?

Se for alérgico, a recomendação é realizar uma dieta rigorosa, cortando completamente o leite, já que se trata de uma peculiaridade do próprio sistema imune do paciente.

Agora, no caso da deficiência de lactose, é possível viver bem com o leite. Basta repor a quantidade de lactase no seu organismo.

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Fontes
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/03/26/veja-a-diferenca-entre-intolerancia-a-lactose-e-alergia-a-proteina-do-leite.htm
https://asbai.org.br/intolerancia-a-lactose-nao-e-alergia-ao-leite-3/
https://enzilac.com.br/

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