Como conviver com a intolerância à lactose?

A intolerância à lactose é um problema que atinge milhares de pessoas, principalmente a partir da fase adulta.

Acredita-se que o leite humano tenha 6% a 8% de lactose, enquanto o da vaca possui 4% a 6%. Por isso, muitas pessoas que têm intolerância a esse açúcar acabam se privando também de todos os nutrientes importantes presentes nos alimentos lácteos, como o cálcio.

Mas, será que isso é realmente necessário? E, se for, o que fazer para compensar? Confira algumas dicas para conviver com essa deficiência.

Antes de tudo: entenda o problema

Intolerância à lactose não é uma alergia! Ou seja, não se trata de um caso drástico, no qual você pode ter uma reação grave por simplesmente consumir um pouco desse açúcar.

Ela ocorre por causa da baixa produção no organismo de enzima lactase, que é a responsável por quebrar as pesadas moléculas de lactose em açúcares menores. Sem ela, a lactose se acumula no intestino, sendo fermentada por bactérias. É este processo que causa o mal-estar.

A intolerância tem vários níveis, dependendo da quantidade de enzima lactase que o organismo é capaz de produzir. Há pessoas que conseguem comer alguns laticínios sem desenvolver nenhum tipo de reação, enquanto outras não podem consumir quase nada que seja feito de leite.

Para confirmar, procure um médico

Os principais sintomas da intolerância à lactose são: diarreia, náuseas ou vômitos, distensão abdominal (barriga inchada) e flatos em excesso após a ingestão de leite e derivados. Como você pode ver, eles são muito parecidos com outros problemas intestinais, inclusive a própria alergia ao leite – que é completamente diferente da intolerância à lactose.

Por isso, se estiver sofrendo com esses sintomas, procure imediatamente um clínico geral ou gastroenterologista para ter certeza. Existem vários exames específicos que ajudam a detectar a intolerância à lactose: teste de intolerância à lactose sanguíneo, teste de hidrogênio na respiração, teste de acidez nas fezes ou exames genéticos de sangue.

Além de identificar o distúrbio, esses exames poderão também indicar qual é o seu nível de intolerância. Tendo essas duas informações em mente, será mais fácil planejar os próximos passos.

Descobri que tenho intolerância! E agora?

Existem três possibilidades! Se o seu caso for extremamente grave, o jeito é suspender totalmente a lactose da dieta, pelo menos temporariamente.

A primeira forma de fazer isso é substituir os laticínios por outros alimentos equivalentes. Por exemplo: queijo pelo tofu; creme de leite por creme de soja; leite comum por leite de soja, de arroz, de aveia, de amêndoas ou de castanhas. Nesse caso, você precisará da ajuda de um nutricionista, especialmente para compensar a perda de cálcio.

A segunda forma é procurar pelos chamados alimentos “zero lactose”. Eles são alimentos à base de leite que passam por um processo industrial especial, no qual a enzima lactase é adicionada externamente, fazendo a quebra das moléculas de lactose em glicose e galactose. O problema é que esses alimentos costumam ser bem mais caros.

Agora, existe uma terceira solução, muito mais simples e barata, se a sua situação não for extrema: repor seu estoque de enzima lactase antes das refeições. Você pode fazer isso com Enzilac®! Um suplemento especial, que traz lactase em comprimidos mastigáveis com gostinho de baunilha.

Basta mastigar um antes de consumir algum alimento lácteo e pronto! Saiba mais no nosso site.

Viu como não é o fim do mundo? Pesquisas apontam que cerca de 70% da população mundial sofre com algum tipo de intolerância à lactose. Então, esse problema é mais comum do que você pensa. Lembre-se: não é frescura e você pode conviver com ele.

Tome todos os cuidados, mas, na medida do possível, tente viver sempre bem com o leite.

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Fontes
https://www.phytoart.com.br/intolerancia-lactose-aprenda-conviver-com-ela/
https://www.apsen.com.br/lactosil/como-conviver-com-a-intolerancia-a-lactose/
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/alimentacao/descobriu-que-tem-intolerancia-a-lactose-

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